terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Arte que salva: o design gráfico

    por Cibelih Hespanhol
    
    Quantas imagens cabem por trás de uma ideia? Quantas figuras esconde uma palavra?
    O designer é aquele que vai se dispôr a brincar, a se lançar nessa linguagem oculta e infinita: as comunicações entre a palavra e a imagem.

    "Elas, as imagens, podem convocar os nossos sentidos, a nossa imaginação ou o nosso pensamento. Muitas vezes, convertem-se no próprio alimento do pensamento, tal a sua pregnância. Isso não faz delas personagens secundárias, mas antes e pelo contrário, são personagens centrais, aglutinadoras do sentido, concentrando em si a potência do pensamento" 
Maria João Cantinho, escritora e filósofa
    
Homenagem ao Dia mundial do Design Gráfico, por Pipa Comunicação


 
    A comunicação faz parte do homem: nas cavernas pré-históricas já se encontram registros das nossas primeiras tentativas de nos exprimir em imagens. Mas a comunicação visual, por si só, encontrou seu grande ápice no nosso século. É a partir dos anos 2000 que a arte refinada, o design, a propaganda e tantas outras formas de se expressar, com formas e cores, ganham espaço definitivo no nosso dia a dia.

Vídeo explicativo: o que o designer gráfico faz



"A essência do designer gráfico é dar ordem às informações, formas às ideias, expressões e sentimentos a artefatos que documentam a experiência humana"

Phillip B Meggs, em "A história do design gráfico"







    
    




"Design is thinking made visual"

Saul Bass, designer gráfico norte americano








    Arte essencialmente moderna, o design gráfico tem entre seus maiores representantes artistas pertencentes ao século XX. Dentre eles, destacam-se:

    Saul Bass, nascido em Nova York em 1920, e responsável por um célebre trabalho na concepção de títulos de filmes:







Artes de Saul Bass, dono de um estilo único no campo do design gráfico


        Paul Rand, também norte-americano, criador de diversas marcas para empresas e escritor do livro "Thoughts on Design", de 1947, considerado hoje uma das maiores referências do design moderno.



As cores e as artes de Paul Rand, que representaram um sopro de criatividade na sua geração 


    Alan Fletcher, nascido na Quênia em 1931 e radicado na Inglaterra. Alan reuniu em seus trabalhos as escolas gráficas da Europa e da América do Norte, criando uma obra original e rica.




Alan Fletcher em seus trabalhos: o designer queniano, britânico e mundial


     Em Viçosa, a arte de criar por imagens e palavras é a área livre de uma artista camaleônica que prefere ser chamada por vários nomes, e hoje usa um só seu: Julieta de Vênus. Julieta, Julinha, Júlia, seja em Viçosa ou em Vênus, é quem produz as concepções visuais para eventos como o Grito Rock , a Estação Cinema e o Café Literário. Você possivelmente, andando pelas ruas da cidade, já foi fisgado por algumas dessas:


Artes: Grito Rock Viçosa

Arte: Estação Cinema- Recuperando os trilhos


Arte: Café Literário




     Não perca a nossa próxima entrevista com essa artista que, com sua criatividade em cores, 
nos convida a também participar da arte de suas obras. 
Mais uma salvadora da arte em Viçosa!
     É nesta quinta feira, aqui no blog, um bate papo inteligente e sensível 
com Julia Fagundes, a Julieta de Vênus

Siga o Salvador!


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